Resumo: Desenvolvimento e desenvolvimentismo - novas agendas para a América do Sul
O GT examina as novas concepções de desenvolvimento (as questões da igualdade, da democracia e da soberania; o problema da ciência e da tecnologia; das possibilidades das relações Sul-Sul), aqui consideradas como novos desafios para os países e regiões periféricas que perfazem todo um quadro de pesquisa.
Palavras-Chave:
Desenvolvimento - teorias, processos, políticas. Teorias e Políticas de desenvolvimento depois da era neoliberal; Novas agendas para a América do Sul.
Justificativa: As recentes crises do capitalismo têm provocado um conjunto siignificativo de mudanças na realidade internacional, a começar pela recessão das economias centrais e o fortalecimento de algumas economias tidas como "emergentes", em particular os BRICS. A dimensão da crise - para alguns uma crise de paradigmas, traz a necessidade de reavaliação, de novas interpretações no campo das ciências sociais e, em particular, das teorias, processos e políticas de desenvolvimento.
15/09 - 5ª feira - Manhã (08h30 às 10h30)
-
LAURA NAZARÉ DE CARVALHO
SINDICALISMO, PRIVATIZAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE: O CASO DO SINDICATO SINDIMINA/RJ.
Esta pesquisa tem como tema as novas configurações de luta sindical frente a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), privatizada em 1997, em decorrência da Reforma do Estado. Nesse sentido couberam as seguintes indagações: a privatização tem permitido alcançar a eficiência almejada da empresa? Quais têm sidos os problemas surgidos depois da privatização? Como os sindicatos vêm atuando frente a esses problemas? Partindo da hipótese de que a desestatização permitiu a empresa alcançar patamares elevados de produtividade, mas também, acirrou os conflitos trabalhistas dentro dela, selecionamos como objeto de análise a relação entre o sindicato Sindimina/RJ e a CVRD. Objetivamos descrever as características da ação deste sindicato com a finalidade de aferir se hoje ele está conseguindo garantir os direitos dos trabalhadores frente a nova gerência, a nova face estrutural do capital e a flexibilização dos direitos do trabalho.
|
-
Diogo Villela Garcia Moura
O Brasil e a República Popular da China: Desafios e Oportunidades para uma nova Agenda Bilateral
O presente artigo tem por objetivo central analisar a evolução das relações bilaterais sino-brasileiras, em especial a partir dos anos 2000. As transformações ocorridas no sistema político e econômico internacional na virada do século XX para o XXI tem como fator importante a emergência das regiões chamadas “em desenvolvimento”. Neste contexto a ascensão de países como Brasil e China possibilitaram um aumento das relações Sul-Sul, através de parcerias estratégicas tanto em nível bilateral como no nível multilateral. O argumento central deste trabalho pretende demonstrar que as relações sino-brasileiras entre 2000 e 2010 tenderam a uma concentração apenas no pilar comercial, em detrimento dos pilares de investimento e cooperação. Porém, longe de ser irreversível, tentaremos expor os principais campos de cooperação onde se poderia balancear a preponderância comercial e assegurar uma relação bilateral mais sustentável e estável.
Palavras-Chave: Brasil; China; Relações Bilaterais; Cooperação Sul-Sul.
|